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A Morte do Sol - CHC 203

Olá pessoal!
As férias estão ótimas! Mas não consigo ficar quieta, né! Vocês me conhecem! hehehe!
E, pra minha galerinha dos 2ºs anos, vou deixar hoje uma reportagem que saiu na Revista Ciência Hoje das Crianças, sobre a morte do Sol.
Levando em consideração que o tema que começaremos neste 3ºBimestre será sobre Radioatividade, a reportagem veio mais que a calhar!
Divirtam-se!
hehehe!!

O Sol é uma estrela e podemos dizer que o destino de uma estrela está mais ou menos traçado no seu nascimento. Toda estrela nasce dentro de uma imensa nuvem feita de gás e minúsculos grãos que chamamos de poeira. A força da gravidade pode fazer com que pedacinhos da nuvem se atraiam e, após alguns milhões de anos, sejam compactados formando um novo objeto celeste.
Quando há muito a ser compactado, a força de atração desse material começa a espremer suas regiões centrais, aumentando a concentração e a temperatura, até que tem início a transformação de átomos de hidrogênio em hélio, o momento de nascimento da estrela. Essa transformação, chamada fusão do hidrogênio, vem ocorrendo no Sol há quase cinco bilhões de anos. O brilho que vemos resulta da energia liberada pela fusão. Mas é interessante notar que essa energia produzida pela fusão, no centro, leva alguns milhões de anos para chegar à superfície, para, depois, se propagar até a Terra.
E quando não há mais hidrogênio no centro? Bem, o futuro depende da massa, ou seja, da quantidade de matéria da estrela. Quanto mais massa, mais seu centro pode ser espremido, aumentando a temperatura. Então, talvez seja possível ocorrer a fusão do hélio que sobrou, no centro, da etapa anterior. Depois, pode haver a fusão do carbono, do oxigênio e, ainda, de outros elementos químicos cada vez mais pesados. A duração de cada uma dessas etapas vai diminuindo, sendo que a fusão inicial do hidrogênio dura quase toda a vida de uma estrela. Além disso, a mudança de uma etapa para a próxima pode ser um acontecimento complicado.
Apenas as estrelas maiores e mais pesadas passam por muitas etapas de fusão. Mas fazem isso muito rapidamente, por isso duram pouco do ponto de vista astronômico: apenas alguns milhões de anos. Quanto às estrelas menores e mais leves, podemos até dizer que vivem para sempre, mas não passam da etapa de fusão do hidrogênio. Num futuro distante, vão acabar se resfriando.
O Sol ainda tem mais uns seis bilhões de anos de vida. Chegará à etapa de fusão do hélio antes de virar um dos objetos mais bonitos do céu: uma nebulosa planetária, jogando para fora a maior parte de sua massa. Porém, talvez dentro de um bilhão de anos, a vida na Terra não resista à mudança de brilho devido ao desequilíbrio causado pela diminuição do hidrogênio no centro do Sol. Será o fim?
Quem sabe? Considerando que em menos do que dez mil anos o ser humano passou da invenção da escrita para a construção de telescópios espaciais, é de se esperar que, com sua sabedoria, seja capaz de descobrir e viajar para outros mundos e preservar nossa civilização.
Lilia Irmeli Arany Prado
Observatório do Valongo
Universidade Federal do Rio de Janeiro

FONTE: CIÊNCIA HOJE DAS CRIANÇAS - 203 - Julho 2009

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