Quimilokos de Plantão!

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Introdução à Química Orgânica - texto resumo


Boa tarde Quimilokos de plantão!
Logo abaixo o texto aos meus alunos dos 3ºs anos do CPMG-AS.
Caso não tenha dado tempo de tirar sua cópia no colégio...
NÃO TEMA!
TIAFESSORA ESTÁ AQUI PARA TE SALVAR!
kkkkkkkkkkkkkk!!
Boa leitura!
Bons estudos!!
Um mol de abraços a todos!
xD


Magnetismo Hawking

O astrofísico mais famoso do mundo ganha cinebiografia ao mesmo tempo em que vem a público questionar suas próprias teorias

  (Foto:  )

Ao ser diagnosticado com esclerose lateral amiotrófica (ELA), uma doença degenerativa, o jovem Stephen Hawking, de 21 anos, pergunta: “Meu cérebro vai continuar funcionando, doutor?”. “Sim”, responde o médico, “mas ninguém vai saber o que você pensa.” A cena retrata um momento crucial na vida do astrofísico inglês – e é também uma das mais tensas da cinebiografia 'A Teo­ria de Tudo', que estreia dia 29 de janeiro.
Para alegria geral da ciência, o médico estava errado. O filme, baseado no livro 'A Teoria de Tudo: A Extraordinária História de Jane e Stephen Hawking' (Editora Única, 2014), escrito pela ex-mulher do físico, retrata os percalços e glórias do casal. Dirigido por James Marsh (vencedor do Oscar com o documentário O Equilibrista, de 2008), o longa recebeu a bênção do próprio Hawking. E é didático ao explicar teorias complexas, como na cena em que Jane, completando o marido, que já perdeu a eloquência, discorre sobre a teoria geral da relatividade e a física quântica usando batatas e ervilhas como exemplo.
Para Hawking, deve haver uma ponte entre esses dois pilares da física moderna  que possa explicar todas as interações fundamentais da natureza. Sim, uma teoria de tudo. Mas, para especialistas como Marcelo Gleiser, professor de física e astronomia do Dartmouth College e colunista da GALILEU, isso seria incompatível com a física.
Autor do livro 'Criação Imperfeita', o físico brasileiro defende que os argumentos de Hawking, baseados na teoria das supercordas, são inconsistentes. “O que descrevemos da natureza depende de observações, que por sua vez ­dependem de instrumentos. O que vemos da realidade depende da precisão deles. A tecnologia avança, mas estamos sempre vendo parcialmente”, explica Gleiser. Assim, não podemos ter certeza de que as forças que conhecemos são as únicas existentes, o que dificultaria a criação de uma teoria unificada. Mas Hawking parece não ter medo de rever seus conceitos. “O que é bastante confuso sobre Stephen é que muitas das coisas que ele descobriu ele mesmo provou depois que estavam erradas”, afirma a GALILEU o ator Eddie Redmayne, que interpreta o cosmólogo.
A vida é dura: o ator Eddie Redmayne levou seis meses para se preparar para o papel (Foto: Divulgação)
Formulador das teorias mais importantes e reconhecidas sobre buracos negros, Hawking chocou o meio científico em 2014 ao propor que os “horizontes de evento” – regiões próximas dos buracos negros, onde a gravidade é tão forte que atrai qualquer coisa – simplesmente não existem. Em outras palavras, não há buracos negros da forma como os conhecemos.
A polêmica ficou de fora do filme, mas outras ideias aparecem, como o conceito da radiação Hawking, segundo o qual os buracos negros podem perder massa até desapa­recer. “Esses conceitos  são baseados em física sólida e vêm guiando a pesquisa de centenas de pessoas, inclusive a minha”, diz Gleiser. No longa, o insight para a teoria acontece quando o físico observa o calor emanado por uma lareira. Para o crítico do The New York Times Dennis Overbye, especialista em física e cosmologia, essa é a pior cena. De acordo com ele, Hawking levou meses para elaborar esses fundamentos. Ao ignorar isso, “os produtores se enganaram a respeito do que foi sem dúvida o momento mais dramático de sua carreira”, escreveu. “O filme cede a sensibilidades religiosas ao tratar do que seu trabalho diz acerca da existência ou não de Deus, que é muito pouco.”
Mas a escorregada não afeta a carreira do astrofísico pop, que, depois de gravar com o Pink Floyd, aparecer em séries como The Big Bang Theory e demonstrar interesse em interpretar um vilão de James Bond, só precisa mesmo de um Oscar para premiar seu carisma.

3 PERGUNTAS PARA EDDIE REDMAYNE
O ator que interpreta Hawking conta a Galileu como um encontro com o astrofísico mudou o roteiro do filme


P: Você chegou a conhecer Hawking? Como foi?
Gastei uns seis meses me preparando, lendo tudo sobre Stephen, assistindo a tudo, e, quando afinal chegou o momento de conhecê-lo, foi bastante intimidador. Acabei simplesmente falando com ele a respeito dele próprio. Foi maravilhoso, e as poucas coisas que ele me disse foram muito importantes e úteis.
P: E o que ele falou?
Ele perguntou se eu o estava interpretando antes do momento em que ele passa a usar a máquina de voz. Respondi que sim, e ele disse: “Minha voz era bem arrastada”. Foi fundamental, porque me fez ir até os produtores e o diretor para sugerir: “Precisamos deixar a voz dele quase incompreensível”.
P: Hawking e a família dele assistiram ao filme?
Assistiram, sim. A coisa mais linda foi que, enquanto estávamos gravando, usávamos uma versão sintetizada muito semelhante à voz de Stephen. Depois de assistir ao filme, ele nos deu permissão para usar a sua voz de fato. Isso foi realmente incrível.

"O Guia do Mochileiro das Galáxias"

Olá pessoas!
Hoje dando as "boas vindas" definitivas aos meus novos alunos dos 3ºs anos do CPMG - Ayrton Senna deste ano de 2015, turnos matutino e noturno!
Haw!
=]Bom, aproveitando a deixa para colocar alguns informes:
1 - O livro literário por nós adotado neste 1º Bimestre, "O Guia do Mochileiro das Galáxias", deverá estar lido e as atividades entregues na primeira semana logo após o carnaval.
2 - Quais são as atividades?
2.1 - Fichamento de todos os tópicos que envolvam ciência de aluma forma: química, física, biologia, astronomia, tecnologia...e afins (deverá ser feita em fichas específicas, e poderá ser individual ou de dupla).
2.2 - Resenha crítica da história (em folha de papel almaço ou chamex, individual).
3 - Onde encontrá-lo para comprar? Fiz uma breve pesquisa aqui na net e consegui o seguinte:
3.1 - Americanas - 19,90
3.2 - Saraiva - 29,90
3.3 - Saraiva - 14,24 (versão ebook)
3.4 - Fnac - 17,90
3.5 - Hocus Pocus - 15,00
4 - Não quer comprar? Encontrei também umas versões dele em PDF! Para baixar, acesse:
5 - Quer assistir? (apesar de eu não ter gostado muito, mas tudo bem...vai que te ajuda a entender o que preciso no decorrer de sua leitura..rsss):

Bom, acho que por hora é isso!
Divirtam-se!
Um mol de abraços a todos!!

Universos Paralelos - Infinitas Realidades Coexistindo



Em 1954, um jovem candidato ao doutorado da Universidade de Princeton chamado Hugh Everett III apresentou ao meio científico uma idéia radical e enlouquecedora. Ele propôs a existência de universos paralelos.

Hoje em dia, a ideia de múltiplos universos existindo simultaneamente e em dimensões paralelas está muito presente no imaginário popular, porém entendam o choque, no momento que a ideia foi sugerida. A teoria é bizarra, e causa certa estranheza no entendimento.

Mas por que um jovem físico em ascensão arriscaria o futuro de sua carreira propondo uma teoria sobre universos paralelos? Na verdade. com sua teoria dos Muitos Mundos, Everett tentou responder uma questão muito difícil relacionada à física quântica: por que a matéria quântica se comporta irregularmente? 


- Sob Medida?

O universo é tão certinho que a gente até desconfia.

Os cientistas, embora possam ter suas crenças religiosas, tentam ir além dessa ideia e entender as razões físicas por trás dos mecanismos cósmicos. Afinal, por que o Universo está tão cheio de galáxias, estrelas e planetas, em vez de ser um imenso vazio? Por que as leis da natureza parecem ser tão adequadas ao surgimento da complexidade e da vida? 

Segundo essa ideia, a ordem cósmica só faz sentido se imaginarmos universos paralelos - e talvez até infinitos universos paralelos (ou de um Multiverso, como também é conhecida) .


Existe uma lista pequena de características fundamentais do Universo, das quais depende o surgimento e a continuidade da vida na Terra. São coisas simples, como a intensidade da gravidade, a massa (peso) dos elétrons e de outras partículas ou a quantidade da atração entre os componentes do núcleo dos átomos. Variações minúsculas em qualquer uma dessas grandezas tornariam inviável a existência de qualquer coisa que valesse a pena ser vista no Universo. Ou as estrelas não se formariam, ou queimariam seu combustível rápido demais, ou não formariam elementos mais complexos que o hélio.


Derivada de observações do Universo feitas com telescópios, a inflação cosmológica seria a chave. Poderíamos pensar no Multiverso como uma imensa bolha de sabão. Pequenos sopros (fases inflacionárias) dentro da bolha gerariam bolhas-filhas, as quais podem assumir tamanhos e formas diferentes da bolha-mãe e até se desprender dela. 

O interessante é que nada garante que as diferentes fases de inflação produzam as mesmas leis da física em cada uma das bolhas. Em alguns universos, o espaço e o tempo estarão quase vazios, outros serão ainda mais férteis em vida do que o nosso. O importante é que, com um número possivelmente infinito de universos, a chance do aparecimento de leis cósmicas "certinhas", como as nossas, vira uma certeza matemática.


- Teoria das Cordas:


A Teoria das Cordas foi criada pelo físico nipo-americano Michio Kaku e nela ele afirma que os blocos de construção essenciais de toda a matéria do universo, bem como de todas as forças físicas, existem em um nível subquântico. Esses blocos de construção lembrariam pequenas tiras de borracha ou cordas – que formam os quarks (partículas quânticas fundamentais) e então os elétrons, átomos, células e assim por diante. O tipo de matéria que é criada pelas cordas e como tal matéria se comporta depende da vibração dessas cordas.

Surgindo por meio de 11 dimensões separadas (dez de espaço e uma de tempo), assim como a Interpretação dos Muitos Mundos, a Teoria das Cordas demonstra que existem universos paralelos. Segundo essa teoria, nosso próprio universo é como uma bolha que existe lado a lado de universos paralelos semelhantes.

Ao contrário da Teoria dos Muitos Mundos, no entanto, a Teoria das Cordas supõe que universos podem entrar em contato entre si. Quando esses universos interagem, acontece um Big Bang semelhante ao que criou o nosso universo.


- A Gravidade:



Tal teoria poderia explicar o porquê da gravidade ser uma força fraca em comparação com as outras (eletromagnética, a nuclear fraca e a nuclear forte). Isso ocorreria por que a gravidade teria a propriedade de 'escapar' do nosso Universo-brana para o multiverso.

Ou seja, a fragilidade da gravidade perante as demais forças fundamentais da natureza é o resultado de sua “diluição” por todas as dimensões extras que não podemos ver ou talvez que não estejam nesse universo, podendo inclusive ser a responsável pela atração de massa em outros Universos e suas consequentes colisões.


- Outro Eu:

Teoricamente, seria impossível saber o número de universos paralelos existentes, uma vez que a quantidade de universos paralelos depende do possível resultado das ações de cada ser vivo.


Uma ligeira diferença em um universo geraria uma ramificação na linha temporal, formando um novo universo completamente diferente. Por exemplo, você avista um carro se aproximando e calcula se há tempo suficiente para atravessar a rua. Em um universo, você não atravessa a rua, e em outro você atravessa. Cada universo a partir dai é observado separadamente, e inicialmente eles não terão uma grande diferença (a menos que você tenha calculado errado e no universo que você atravessou tenha sido atropelado). Contudo, a longo prazo, as diferenças podem se tornar absurdas.

Ou seja, sua escolha irá influenciar a escolha de outras pessoas em uma cadeia infinita de ações e ramificações. Em um Multiverso, existem milhões de universos em que você sequer nasceu, e outros que você já morreu faz tempo. Em alguns, você é casado com a sua mãe. E o seu pai nesse universo é o seu filho em outro...


- Evidências:

Então, os universos paralelos realmente existem? Infelizmente é muito difícil colocar a prova a teoria, uma vez que não podemos vê-los ou senti-los de alguma forma, afinal ele existe dentro de um tipo diferente de espaço das quatro dimensões de nossa realidade.

Contudo, ao progredirem com as investigações no Grande Colisor de Hádrons do CERN, os cientistas estão falando cada vez mais sobre uma ‘nova física’ no horizonte, que promete ajudar aos investigadores a entender mais das incógnitas sobre o nosso universo.

Este novo enfoque inclui o desenvolvimento de uma melhor compreensão da energia escura, uma misteriosa força que alguns pensadores mais inovadores acreditam indicar que um universo “irmão” se esconda na nossa vizinhança.


 Paralelamente, estranhas ocorrências têm sido observadas pelos cosmólogos, como a galáxia Andrômeda, a 2,2 milhões de anos luz de distância, se dirigindo a grande velocidade (320.000 km/h) em direção à nossa galáxia, a Via Láctea.Este fenômeno tem sentido lógico se a gravidade que escapa de um universo invisível estiver unindo as duas galáxias.


 Em outra frente de pesquisa, investigadores do telescópio espacial WMAP descobriram recentemente uma força 10.000 mais poderosa do que a Via Láctea, a qual oferece forte evidência de que um universo paralelo possa estar na área.

Já em Londres, cientistas encontraram evidências depois de analisar os dados recolhidos pela nave espacial Planck, da Agência Espacial Europeia. O mapa, com base de dados da Planck, mostrou anomalias na radiação de fundo que, segundo alguns especialistas, só pode ter sido causada pela atração gravitacional de outros universos que puxam o nosso universo da mesma forma desde a grande explosão.



Visando o melhor entendimento do assunto, a NASA instalou o Espectrômetro Alfa Magnético – 2, na Estação Espacial Internacional, a fim de registrar os dados que poderiam resultar da existência de outros universos, alguns dos quais poderiam inclusive ser feitos de antimatéria. Basta aguardar os resultados, agora.


- Viagens a Outros Universos:

Na história, muito antes da tese a respeito de universos paralelos ser apresentada, já apresentava uma grande quantidade de relatos de seres humanos que experimentaram algum tipo de viagem interdimensional. Veja alguns relatos de pessoas que dizem que atravessaram nossa membrana universal e foram parar em algum lugar além...


O Viajante de Taured
Em 1954, um homem supostamente voou para Tóquio. Quando entregou o seu passaporte para ser carimbado, o homem foi imediatamente interrogado sobre suas origens. Não, não era um caso de discriminação: enquanto seu passaporte parecia autêntico, enumerou um país que ninguém nunca tinha ouvido falar chamado “Taured”.

O homem misterioso alegou que seu país estava localizado entre a França e a Espanha, mas quando ele foi convidado a indicá-lo em um mapa, apontou para o Principado de Andorra. Insistindo que ele nunca tinha ouvido falar de Andorra e que Taured já existia há 1000 anos, ele afirmou que estava no Japão à negócios, algo que ele vinha fazendo nos últimos cinco anos. Seu passaporte mostrava isso: coberto de visto e selos de visitas anteriores (embora os selos não eram exatamente os mesmos que os japoneses tinham, porém com notável semelhança). Ele até tinha uma carteira de motorista emitida pelo país misterioso e um talão de cheques contendo cheques de um banco desconhecido.

Depois de interrogado, ele foi enviado para um hotel nas proximidades. N a manhã seguinte desapareceu sem deixar rasto, sendo que a única saída possível era uma janela fechada, sem borda, no décimo quinto andar.


O Homem de Lizbia 
Prosseguindo a investigação, chegou-se à desconcertante conclusão que a língua que o jovem falava não era reconhecida por nenhum especialista. Todavia, não era um mero murmúrio desconexo ou uma língua inventada por um doente mental. Era uma linguagem, de fato, dotada de padrões léxicos e sintáticos.
O máximo que os investigadores alcançaram descobrir é que tal linguagem era semelhante ao esperanto. Também, este, encontrando ocasião propícia, desapareceu tão misteriosamente quanto tinha surgido.

Em Paris, 1905, um jovem foi preso por roubo. Ele falava uma língua desconhecida e depois de um longo interrogatório, os policiais entenderam que o meliante era de um lugar chamado Lizbia.


As crianças verdes de Woolpit
No século 12, no vilarejo de Woolpit em Suffolk, na Inglaterra, duas crianças de aparência verde foram encontradas na saída de um dos fossos da região por moradores que faziam a colheita de suas plantações.

As crianças, um garoto e uma menina, se comunicavam com uma linguagem desconhecida pelos cidadãos. A lenda conta que os dois foram levados para a casa de um morador, Richard de Calne, que se responsabilizou por cuidar deles.

Por vários dias, as crianças recusaram todos os tipos de comida, aceitando somente feijões. Depois de um tempo, conta-se que eles perderam a coloração verde de suas peles, mas o menino acabou adoecendo e morrendo.

A menina sobreviveu e cresceu e, eventualmente, aprendeu a falar inglês. Ela explicou posteriormente aos seus guardiões que ela e seu irmão vieram de um mundo sem luz do sol, e que não sabia dizer ao certo como eles foram parar na região de Woolpit.
  


A ideia de Múltiplos Universos é realmente fascinante e ainda vai dar muito trabalho para ser testada (até porque ninguém ainda conseguiu pensar num jeito prático de detectar diretamente os outros cosmos). Seja como for, parece que estamos a caminho de descobrir que a natureza não só é mais estranha do que imaginamos mas quase mais esquisita do que nossa espécie é capaz de imaginar.

  


FONTE: Texto completo contido em http://aborigine42.blogspot.com.br/2014/07/universos-paralelos-infinitas.html

Henrique Guilherme
Escritor e estudioso.
Curioso a cerca dos grandes mistérios das antigas civilizações

Afinal, Qual a Natureza do Universo?


Neste momento, se pudéssemos dar um zoom nas nossas mãos, veríamos um número colossal de elétrons que pertencem ao nosso corpo interagindo e repelindo os elétrons que estão ligados aos átomos que compõem a matéria. Ao interagirem, eles mudam algumas de suas características elementares. Da mesma maneira, todas as partículas do ar em contato com você estão trocando informações com as suas partículas, e as partículas de luz emanadas pelo Sol também vão interagir com as partículas que elas encontrarem pelo caminho.  Tudo que existe segue essa linha, até o infinito. 

Contudo, nessa dinâmica existe algo realmente surpreendente. Essas interações incessantes entre partículas, se parecem muito com a dinâmica de funcionamento de um computador!
O que leva à inevitável pergunta: será possível que essa coisa enorme que chamamos de “Universo” possa ser nada mais que uma sofisticada máquina de calcular? Seríamos nós, as estrelas, os planetas, as galáxias, os elétrons, os fótons, os prótons e tudo o mais, meros amontoados de bits nessa imensa e aparentemente caótica salada de processamento? É possível que essa coisa que chamamos de “existência” ocorra meramente dentro de uma máquina? Será que o Universo, da forma como o imaginamos, na verdade não passa de apenas uma ilusão?



- Teorias científicas

Segundo Seth Lloyd (especialista em computação quântica do Instituto de Tecnologia de Massachusetts), o Universo é uma calculadora de última geração. Ele representaria o poder computacional máximo possível, até onde se pode imaginar. O raciocínio vem com um argumento que soa quase trivial: “Simplesmente por existirem, todos os sistemas físicos registram informação” , explica. “O Universo é um sistema físico.”

 Simplificando um pouco, a mecânica quântica é uma teoria que fala de informação – mais especificamente, de quanta informação você pode obter a respeito de uma partícula. Graças ao físico alemão Werner Heisenberg, sabe-se desde 1927 que ninguém pode saber tudo sobre uma dada partícula – se você quiser a velocidade precisa, terá de abdicar da informação da posição; o melhor que se pode conseguir é saber mais ou menos todas as coisas, ou conhecer uma coisa em detrimento de outra. A natureza, ao que parece, dá com uma mão e tira com a outra, ao mesmo tempo.

E isso acontece porque, quando alguém faz uma observação de uma partícula, acaba alterando essa partícula, de forma que é impossível saber como ela estava antes de ser observada. Por exemplo, um elétron, ao interagir com um fóton (uma partícula de luz, usada justamente para sondar o elétron), sofre uma modificação em suas propriedades originais. Ora, isso não é basicamente a mesma coisa que faz um computador? Com seus componentes, ele processa seqüências de zeros e uns, os famosos bits, transformando-os em outras seqüências de zeros e uns, segundo um padrão lógico. No caso quântico, partículas interagem com outras partículas e mudam seu estado, que pode ser visto como “bits quânticos” (ou “qubits”), segundo uma lógica que nada mais é do que as próprias leis da física.



Para Lloyd, o Universo é simplesmente o “computador quântico definitivo”. E, para provar que não está falando besteira, ele submeteu um estudo à revista científica Physical Review Letters demonstrando essa idéia. Lloyd calculou a capacidade computacional do Universo inteiro!
Está pronto para ela? Então vamos lá. Segundo o pesquisador americano, o Universo possui no total, à sua disposição, 1090 bits. Se escrito em notação científica, o número não impressiona muito, vamos tentar então do modo mais tradicional: 1 000 000 000 000 000 000 000 000 000 000 000 000 000 000 000 000 000 000 000 000 000 000 000 000 000 000 000 000 000 000.


Indo ainda mais longe, e usando uma estimativa grosseira da idade do Universo (ele arredondou para 10 bilhões de anos, quando o mais preciso teria sido usar 13,7 bilhões, a idade mais aceita hoje em dia), Lloyd concluiu que o Cosmos, durante sua vida, não pode ter executado mais que 10120 operações computacionais. Vamos poupar a coleção de zeros desta vez; basta dizer que é o equivalente a 1 seguido por 120 zeros.
Na prática, o que esse cálculo quer dizer é que, se uma civilização avançada quisesse simular o nosso Universo inteiro num computador quântico, ela precisaria ter todo esse poder computacional a sua disposição. Por outro lado, será que uma civilização avançada precisaria simular com seu computador quântico um Universo inteiro para nos levar a crer que estamos num Universo? Ou bastaria uma imitação que fosse boa o suficiente?


- Simulando a realidade


A premissa ficou famosa pelo filme de ficção científica Matrix, de 1999. Mas muitos tecnólogos, futurólogos e filósofos admitem que não é de todo surreal que haja um fundo de realidade (se é que estamos em condição de descrever o que é a “real realidade”) na idéia. Nick Bostrom, do Departamento de Filosofia da Universidade de Oxford, no Reino Unido, chega até a fazer as contas a esse respeito. Ele diz que existe nada menos que 33,3% de probabilidade de que estejamos todos nós imersos numa simulação de computador.

Simular o Universo inteiro até o nível quântico é obviamente impraticável. O Universo inteiro, em todos os seus detalhes, exigiria um computador do tamanho do próprio Universo, mas as experiências que podemos observar, direta ou indiretamente, podem ter muito menos detalhes, de modo que um computador com capacidade inferior à do Cosmos inteiro seria capaz de simular. Apenas o que for necessário para garantir que os humanos simulados, interagindo de formas humanas normais com seu ambiente simulado, não notem nenhuma irregularidade Por exemplo, a estrutura microscópica do interior da Terra pode ser omitida com segurança, objetos astronômicos distantes podem ter representações altamente compactadas e assim por diante.


- Dimensões em buracos negros


Sabemos que o Universo evolui numa marcha que vai de estados mais organizados (como estrelas e galáxias) para estados menos organizados (partículas elementares diluídas uniformemente pelo vácuo). É por isso que os cientistas dizem que a entropia (medida de desorganização) aumenta com o passar do tempo. E os buracos negros – objetos tão densos que nem a luz escapa de sua gravidade –, como são isolados do mundo exterior pela intensa força gravitacional, são tidos como os objetos mais entrópicos que existem. No entanto, cálculos com as teorias atuais mostram algo estranho: quando eles engolem matéria ao seu redor, sua entropia cresce proporcional à superfície do chamado horizonte de eventos – fronteira que delimita o ponto a partir do qual nada mais conseguiria escapar do buraco negro, nem mesmo a luz.
Simplificando, é possível codificar toda a informação presente no volume do buraco negro em sua superfície, sem uma terceira dimensão. Isso é exatamente a mesma coisa que acontece quando criamos um holograma!


Como em um decalque ou cartão de crédito com um holograma colado, ao mudarmos o ângulo em que observamos, percebemos que há codificação de informações tridimensionais – você pode enxergar o que está “atrás” do objeto, ou ver partes do objeto que não eram visíveis de outro ângulo. No entanto, sabemos que o holograma é bidimensional – afinal, está apenas impresso numa folha.


Agora, se os buracos negros podem ser interpretados como hologramas, por que não todo o resto? Foi a pergunta que se fizeram o físico holandês Gerardus ‘t Hooft  e o físico americano Leonard Susskind, quando desenvolveram o chamado princípio holográfico.
A grande idéia por trás dessa viajem toda é que, na verdade, todos nós podemos então simplesmente estar vivendo no horizonte de eventos de um buraco negro. Pior ainda: na forma de hologramas!


- Moldando o Cosmos

  
"Não existe o que chamamos de 'matéria', toda matéria surge e existe apenas em virtude de uma força que leva as partículas de um átomo a vibrar e manter equilibrado esse diminuto sistema solar que é o átomo. Temos de aceitar a existência de uma mente consciente e inteligente por trás dessa força. Essa Mente é a matriz de toda a 'matéria“.
 - Max Planck [Criador da Física Quântica]


A solidez do mundo parece inquestionável, assim como seu corpo e seu computador parecem ser coisas fixas que você pode ver e tocar, mas o que vem sendo discutido desde os tempos de Einstein com o nascimento da física moderna, é o fato dessa solidez ser uma miragem.
O físico nuclear Ernst Rutheford realizou uma experiência em Manchester que revelou a forma interior do Átomo. Os cientistas ficaram surpresos quando descobriram que o átomo é praticamente um espaço-vazio. E daí surgiu uma pergunta intrigante para a "razão" da ciência ortodoxa: "Como é possível um átomo vazio formar o mundo sólido que nos rodeia?"

Outro fato importante é que os elétrons orbitam em volta do núcleo, mas eles nunca se encostam. Assim, você nunca encostou em nada na sua vida! Isso pois os elétrons que orbitam o átomo se repelem (cargas iguais se repelem e o elétron é uma partícula negativa), logo o que você sente é nada mais que impulsos elétricos que trafegam em nosso sistema nervoso em direção ao cérebro, que decodifica esses impulsos. 

É como se toda 'matéria física', ou seja tudo a nossa volta, fosse resultado de uma vibração, uma frequência! Isso significa que se você alterar a frequência, a estrutura de matéria também vai mudar. Nós vivemos em um Universo holográfico, e em um holograma cada pequena parte é um reflexo do TODO.  Por exemplo, o átomo e o sistema solar, e podemos ainda ir mais além, pois uma galáxia se comporta da mesma maneira e também possui uma Singularidade em seu centro. Quanto mais perto do núcleo de uma galáxia, mais Radiação/Luz existe, sabemos que no centro de uma galáxia existe um enorme Buraco Negro.
Isso nos leva a teoria de Nassin Haramein, onde no núcleo de cada átomo há um "mini Buraco Negro", se lembrar que no núcleo do átomo há o Próton e o Nêutron "lutando" para se equilibrarem, percebemos que a Singularidade é o equilíbrio entre as polaridades, ou seja, matéria e antimatéria, vibração e a não vibração ou caos e harmonia co-existindo.

O espaço que pensamos ser o "vazio” (éter) é na verdade um elemento básico para a estrutura perceptível da existência. Ele é maleável e pode ser moldado pela INTENÇÃO. Isso significa que a realidade é então formada pela nossa Consciência. A consciência é a única que cria e modela a realidade individual e coletivamente, essa consciência emana da Singularidade (ou Buraco Negro) de cada ser humano.


  
- Pensamentos criando realidade

Segundo algumas vertentes crescentes, o pensamento é vibração, assim como as nossas emoções. É a consciência se manifestando num "caos"(estrutura de espaço e tempo) criado para gerar experiências. O universo então é um reflexo da nossa consciência coletiva que cria constantemente sem cessar, respeitando as "leis dos estados vibratórios”.

Toda essa realidade e as suas 4 dimensões (Altura, largura e profundidade = Espaço e mais Tempo) é percebido por nossos 5 sentidos(visão, audição, olfato, tato e paladar) que por sua vez são todos apenas sinais elétricos interpretados por nossos cérebros. Assim, podemos afirmar que TUDO que chamamos de realidade são sequências especificas de códigos que montam esse Holograma de Tempo e Espaço.

A psicologia moderna hoje já sabe que as únicas emoções que nós sentimos é amor ou medo, todo resto é derivado desses dois, como a nossa raiva que nada mais é do que um ato de medo, ou amor reprimido, uma sensação de impotência perante uma situação que não se tem 'controle'. Desta forma, não é loucura pensar que nossas emoções afetam diretamente a estrutura desse holograma, assim como a nossa percepção da realidade.

A realidade é um holograma controlado pela vibração de consciências e nós estamos literalmente ajudando a criar o futuro com a sua corrente de pensamentos. Desde o nível sub-átomico, a realidade se comporta de acordo com a expectativa do observador (que somos nós), porque o observador é a consciência em sua forma mais pura, sendo a consciência que molda o universo todo.



Onde é que a ilusão termina e a realidade começa? O que é o Universo e a consciência? Qual o propósito disso tudo? Essas são perguntas que se somam às outras para questionar racionalmente a certeza, tão embutida em cada um de nós.
O funcionamento do universo de tempo e espaço vai muito além da lógica convencional que estamos acostumados e que podemos ver com os nossos sentidos e só estamos começando a arranhar a superfície do conhecimento real. É preciso se abrir para todas as possibilidades, alcançando outros níveis de abstração, a fim de compreender esse lugar tão bizarro e imprevisível chamado Cosmos.
Essas questões, tão fascinantes ou perturbadoras como podem parecer, são extremamente controversas. Literalmente, ao final de tudo, a realidade está nos olhos de quem vê.




Henrique Guilherme
Escritor e estudioso. 
Curioso a cerca dos grandes mistérios das antigas civilizações